quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Brasil Pretende Ampliar para 10% a Participação no Mercado Agrícola Mundial nos Próximos Cinco Anos

 

 Uma  missão oficial, comandada pelo ministro da Agricultura  Blairo Maggi, negociou a ampliação de comércio e a venda de produtos como;  carnes, lácteos e grãos. O que pode render ao Brasil negócios da ordem de US$ 2 bilhões de dólares, a missão que durante 25 dias por sete países  da Ásia; Vietnã, Malásia, Índia, Coreia do Sul, China, Myamar e Tailândia. teve representantes do governo e empresas do agronegócio brasileiro.
O ministro destacou, em Brasília, que Ásia foi o destino escolhido por concentrar 51% da população mundial e afirmou que a região tem alto potencial de crescimento e consumo. Ele disse, que, com ações comerciais como a realizada nos países asiáticos, o Brasil busca atingir a meta de ampliar de 7% para 10% a participação no mercado agrícola mundial nos próximos cinco anos.
Entre os principais resultados da viagem aos países asiáticos, está a negociação com o Vietnã para a reabertura de mercado para as carnes suína, bovina e de frango. Técnicos do Vietnã virão ao Brasil para inspecionar frigoríficos. E houve também negociação para a venda de produtos lácteos brasileiros.
Com a Índia, o ministro e os empresários que o acompanharam negociaram a venda de madeira, couro e pescados. Também foi anunciada a construção de uma fábrica da UPL no Brasil para a síntese de ativos agroquímicos, no valor de R$ 1 bilhão. O local onde a fábrica será instalada ainda não está definido. O governo firmou ainda um acordo de R$ 100 milhões entre a Embrapa e a indiana UPL para o desenvolvimento de pesquisas em lentilha e grão-de-bico.
Na Coreia do Sul, a missão do Ministério da Agricultura finalizou a penúltima fase de habilitação da carne suína de Santa Catarina para exportação. Na China houve negociações empresariais para a venda de grãos e carnes. E Mianmar reabriu as licenças para a importação de carnes, frutas e grãos brasileiros.
Na Malásia, avançaram as negociações para maior abertura para a carne de aves do Brasil. O país vai enviar técnicos para inspecionar frigoríficos brasileiros e também para discutir a exportação de bovinos vivos.
Segundo o ministro, os negócios previstos entre empresários brasileiros e asiáticos são promissores. “Os números são difíceis de mensurar, mas podemos dizer que conseguimos amarrar entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões em negócios. Agora, se isso vai se concretizar, é outra história. Os governos criam o ambiente, mas quem firma os contratos é a iniciativa privada”, e “Cada vez que alguém compra um produto brasileiro, ele está comprando um pacote ambiental e social que o Brasil tem”, puntualizo  o ministro.

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